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Monogamia x Poligamia

Foto do escritor: Ludmila PinheiroLudmila Pinheiro

Atualizado: 11 de nov. de 2021

Por que muitas pessoas não estão prontas para viver um relacionamento a dois? E será que tem algo de errado com isso?


O que ocorre é que estamos vivenciando uma jornada de aprendizados e descobertas no Planeta Terra. E essa jornada dura diversas vidas... são diversas encarnações.


Através da astrologia, entendemos a nossa jornada planetária dentro de 12 principais etapas. Estas etapas estão associadas às 12 casas astrológicas no mapa astral, cada uma com uma energia primordial de um dos 12 signos do zodíaco.


Assim, nas 6 primeiras casas astrológicas, estaremos trabalhando a formação do nosso EU. É a formação da nossa individualidade que está em jogo.


A partir da sétima casa, entram as nossas relações com o outro e com o coletivo. Serão mais 6 casas em que trabalharemos isso de diferentes formas.


A casa 5 do mapa astral é a casa natural de Leão. Esta casa é também conhecida como a casa das paixões. Aqui entram os flertes, as paqueras, os rolos... entram as relações mais fugazes, onde ainda não existe um compromisso. E sabe por que essa é a casa das paixões?


O motivo está no fato de que, na casa 5, estamos descobrindo a nossa essência. Precisamos encontrar a nossa luz e permitir que ela brilhe. E, para que a nossa luz brilhe, precisamos deixar o nosso espírito se expressar, da forma mais natural e espontânea possível.


Sabe qual é a maior necessidade do nosso espírito? É poder se expressar e iluminar. Isso significa que o nosso espírito tem uma necessidade primordial de simplesmente existir... de SER alguém no mundo... E, para isso, ele quer ser VISTO!


O espírito quer ser visto!


Só assim ele pode brilhar e iluminar. E iluminar significa inspirar os demais, para que todos possam brilhar também!


Porém, essa coisa de aprender a brilhar é um verdadeiro processo de aprendizados. É um caminho até que a gente possa florescer. No começo dessa caminhada, ainda estamos inseguros... o que pode nos fazer ficar tímidos, com medo de mostrar a nossa luz... ou ainda, isso pode nos fazer ficar exibidos e narcisistas, pois precisamos dos aplausos e aceitação dos demais.


O objetivo na casa 5 é que a gente possa realmente VER a nossa luz. Até lá, vamos vê-la através dos olhos de outras pessoas. E é aí que entram as paixões e os flertes...


Quando conseguimos expressar a nossa essência, a gente floresce... a gente brilha. Esse brilho encanta aos demais. Ou seja, nos percebemos apaixonantes!


De repente, quase que de uma hora pra outra, tem pessoas apaixonadas por mim.

Isso desperta em mim uma alegria, pois, aos poucos, começo a perceber a minha luz...


E aí, começo a ver a luz das pessoas também... Eu mesma me apaixono pela luz de outras pessoas. Pois, só consigo ver fora o que existe dentro de mim. Então, se vejo a minha luz, vejo a luz no outro também.


E, a cada nova interação com o outro, desperto novas partes de mim. Vou percebendo novas nuances minhas. E vou me tornando cada vez mais segura de quem sou... vou me tornando cada vez mais segura para ser mais e mais espontânea.


Assim, a casa 5 é uma casa de muita energia criativa... é muita energia que precisa ser expressa... ser vista.


Entenda a energia criativa como o simples fato de o espírito existir... o espírito é uma manifestação criativa em si mesmo. E, cada coisa que ele faz, é criação.


Neste processo de viver os aprendizados da casa 5, pode ocorrer de a pessoa se perceber poligâmica. Pois a pessoa se vê apaixonada por várias pessoas.


E, mesmo que a poligamia não aconteça, a pessoa pode apenas querer ter essa liberdade de interagir com os demais, de forma mais amorosa e encantadora... É o se perceber apaixonante... e achar os outros apaixonantes também...


Conhece alguém que está vivendo esse processo? Alguém que está florescendo... que está cheio de energia expressiva... que está brilhando... e precisando viver essas trocas de luz com os outros...


Em relação a esta etapa da vida, eu tenho uma opinião particular. Enxergo a poligamia da casa 5 como uma etapa de vivência individual. A pessoa pode ter muitos parceiros, mas, em profundidade, ela está sozinha. Ela está vivendo um processo de descobertas individual. Um processo de perceber novas partes de si mesma. E, isso não permite que a parceria verdadeira seja construída.


A verdadeira parceria se constrói na casa 7. É somente neste momento que vamos nos comprometer com o outro. É aqui que os relacionamentos se tornam mais sérios. Precisa desse compromisso para que a parceria seja construída. Pois, parceria significa que estamos juntos. Estou com você pro que der e vier... seus problemas são meus problemas e suas soluções são minhas soluções. É na alegria e na tristeza, entende? Essa é a energia de libra. Precisamos confiar no outro para nos abrir...


Não tenho como confiar no outro se ele está comigo e com várias pessoas. Na poligamia, ficamos sempre prontos para a partida do outro... Por isso, uma parte de nós não se abre... precisa se manter protegida. Isso não contribui para a construção da parceria.

As relações da casa 7 são monogâmicas. E precisa ser assim para que exista a verdadeira parceria. Não estamos mais construindo a formação da individualidade... aqui é a formação do NÓS.


Aquilo em que focamos a nossa atenção é o que cresce e se desenvolve. Então, para que a parceria seja construída, eu preciso focar a minha atenção nisso. E focar a minha atenção significa que esta é a minha prioridade. Isso faz com que eu já não esteja mais aberta a diversas interações... pois quero construir uma relação de intimidade, confiança, cumplicidade e união.


Perceba que a formação do NÓS vem depois de já termos uma individualidade bem construída. Enquanto não formamos uma conexão forte com nós mesmos, é muito comum a gente se perder na parceria. Isso acontece porque iremos focar a nossa atenção na parceria... e ela vai crescer e se desenvolver em nossas vidas. E aí, sem o amor-próprio bem desenvolvido, sem a nossa autoconfiança, ambas construções da casa 5, e sem a auto nutrição emocional da casa 4, podemos fazer do nosso parceiro o nosso “sustento emocional”. O outro acaba se tornando o nosso “chão”. E, em vez de parceria, teremos uma relação de codependência.


Então, viver os aprendizados da casa 7 também é um processo. E esse processo envolve ter aprendido as lições das casas anteriores.


Caso você esteja vivendo um ciclo de casa 7 mas só se apaixona por pessoas que estão vivendo ciclos de casa 5, talvez o que te encanta é a energia de leão que o outro emana... e isso quer dizer que é uma energia que precisa ser despertada em você. Ou seja... é a sua alma chamando a tua atenção para que consigas enxergar a própria luz... e se encante por você mesmo. É o teu amor-próprio da casa 5 que ainda precisa ser construído para que chegues na casa 7.


Honre e respeite o ciclo que você está vivendo...


Honre e respeite também o ciclo do outro.


Você não precisa viver a poligamia da casa 5 para despertar o amor-próprio. Esta é apenas uma das formas de viver o próprio florescer.


Cada um tem o seu próprio caminho... Cada um tem a sua forma de viver os aprendizados de cada casa astrológica. E está tudo no nosso mapa astral.


Observa o que faz sentido pra você... Conforme vamos amadurecendo, vamos percebendo que coisas que eram super legais de se viver, hoje já não nos preenchem mais. E o que importa é encontrarmos o que dá sentido à nossa vida...


O que faz o seu coração pulsar? O que te preenche? Se for a poligamia... vai em frente e vive as descobertas que virão daí.


Mas, se isso não tem tanta graça pra ti... é porque queres algo a mais. Então honra o teu querer e vive de acordo com ele.


Beijo beijooo!



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