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A ferida emocional da rejeição

Foto do escritor: Ludmila PinheiroLudmila Pinheiro

Atualizado: 11 de nov. de 2021

Oi pessoal,

Há alguns meses eu postei aqui sobre um livro que li, esse que está na foto (de Lise Bourbeau). Hoje eu vim falar de novo sobre ele, pois a cada dia que passa eu vou descobrindo a profundidade que ele possui. Os últimos anos foram muito transformadores na minha vida e o ano de 2018 foi realmente bem intenso. Começou com um curso de Thetahealing Básico em janeiro e outro de Thetahealing avançado em março. Desde aí, a minha conexão interior com a minha essência, com a minha alma, com meu espírito passou a se estabelecer de forma muito fácil. Passei a ter um domínio de como voltar pra dentro e chegar ao meu coração, que é o nosso verdadeiro lar, onde nos sentimos tranquilos, seguros e em conexão com tudo. Isso me abriu um novo mundo de descobertas e possibilidade real de curar as nossas feridas da alma, de limpar os nossos lixos internos. E aí veio esse livro, mais ou menos na metade do ano. Com ele eu descobri o quanto a infância é importante na vida da gente. Os “traumas” ou situações ruins que vivemos nessa época, por mais bobas que pareçam hoje em dia, são decisivos para a maneira que iremos viver a vida toda. A gente traz bloqueios na vida causados por esses momentos lá na infância. Então, vou dar o exemplo do meu caso. O livro trata das 5 feridas emocionais, organizando de maneira inteligentíssima todos os bloqueios gerados por 5 feridas, que são raízes de tudo. Eu me identifiquei logo de cara com a primeira ferida, que é a da rejeição. A pessoa que sofre de rejeição vai fazer tudo para não se sentir rejeitada, então ela passa a não se expor, a se resguardar.


Isso influencia na forma corporal (magrinha, para não ocupar muito espaço e não aparecer muito) e no jeito de ser na vida, no meu caso a timidez. Se vocês repararem, eu nunca fui de escrever aqui no face. E eu não escrevia porque qualquer coisa que eu colocasse me fazia sentir exposta demais. E agora vejo que, na verdade, isso me fazia correr o risco de ser rejeitada. Esse era o real motivo! Pois bem.... Minha mãe sempre me falou que eu sofri demais quando a minha irmã nasceu, pois eu acabei “perdendo” a atenção total e a ligação fortíssima que eu tinha com ela. Eu tinha 1 ano na época e sofri de ciúmes com o nascimento da minha irmã. Tem até uma foto clássica que a minha mãe está amamentando a Luana e eu estou do lado toda tristinha. Mas tranquilo, eu era bebê na época, julgava normal ter reagido assim quando criança. Não tinha lembranças disso, então parecia ser algo sem importância na minha vida. Eu e minha irmã somos grandes amigas e parceiras, tenho um amor e uma admiração incrível por ela e só agradeço por tê-la em minha vida. Mas aí é que a gente se engana!!! Rsrsrsrsrs..... Aquela sensação de perder a minha mãe na infância me fez uma profunda ferida emocional. Foi aí que me senti rejeitada pela primeira vez. E pela pessoa mais importante na minha vida, né gente? Tá! Foi isso que entendi e aprendi com o livro. Mas e aí? O fato de ter descoberto isso me ajudou em que? Ajuda, pois quando tomamos consciência sobre a raiz de nossos bloqueios eles começam a se dissolver, a cair por terra! Ok, mas essa tomada de consciência ainda não tinha sido suficiente para realmente me libertar da dor da rejeição. Isso só iniciou um processo de busca pela cura. E esse processo continua, sabe-se lá por quanto tempo. Passamos a enxergar, cada vez que temos determinada atitude é por causa daquela ferida que temos. Continuamos a ser reativos em função dos bloqueios que temos, mas essas nossas reações passam a nos incomodar MUITO. E a busca continua... Como me livrar disso e não ser mais assim? Mas assim como, Lud? Assim, desse jeito que eu sou, com vergonha de me expressar para o mundo e tão impaciente, intolerante e grossa mesmo com a minha mãe.

Gente, eu sou um doce com as pessoas, mas com a minha mãe sempre fui bem agressiva. Claro! Pois a minha criança interior ainda estava revoltada... Para ela, a mãe a rejeitou ainda bebê! Só que eu não tinha a menor ideia disso... Por mais que a mamãe tivesse me falado sobre isso, eu não me identificava com essa sensação de ciúme da minha irmã e isso não fazia tanto sentido pra mim. Era mais uma daquelas histórias que eu já tinha ouvido mil vezes e não tinha muita paciência. Só que aí veio o mês de dezembro de 2018 para fechar com chave de ouro. Fiz outro curso, chamado DL. Foi com o DL e com os aprendizados com o Thetahealing que eu finalmente pude perceber tudo de forma bem nítida e, principalmente, eu pude SENTIR. Gente, “sentir” é a chave pra tudo. O que a gente sente no decorrer da vida fica marcado na gente, é como se ficasse escrito no nosso disco rígido. Tanto coisas boas como ruins. Então, pra gente apagar o que determinada sensação ruim deixou na gente, precisamos SENTIR de novo, só que de forma mais consciente, para que possamos ressignificar. Uma das experiências mais marcantes do DL, entre muitas, foi que eu pude me lembrar de quando eu era criança e sentir a dor da rejeição. Lembrei de como eu era chata com a minha irmã e implicava com ela o tempo todo! E claro, com isso a minha mãe precisava sempre defendê-la. O que eu conseguia com essa atitude? Mais rejeição! Ou seja, a gente vai sempre criando mais do mesmo e tudo que vivemos é responsabilidade exclusivamente nossa!!! A minha mãe poderia ter tido um segundo filho e eu ter reagido diferente.... isso varia de pessoa para pessoa. Mas a minha sensação foi a dor da rejeição e passei a ter todo tipo de reação baseada nisso. Olha, juro pra vocês que sinto que saiu um peso enorme das costas.

Além disso, se fui eu quem criou tudo isso em mim, significa que eu tenho o poder de desfazer! Hoje só posso pedir desculpas mãe! Desculpas Lu! E agradecer infinitamente por tudo que aprendi e continuo aprendendo. Amo vocês e juntas somos as três mosqueteiras! É tão gostoso e gratificante ir tomando consciência de quem somos! É maravilhoso demais gente! E o fato de eu estar falando tudo isso aqui já é um grande passo para acabar com esse negócio de ter vergonha... hahahahaha. De qualquer forma, o mais importante de compartilhar isso aqui é que a gente sempre pode ajudar mais alguém que está nessa busca, né? Não temos porque ficar guardando as coisas só pra gente. Vamos dividir, vamos dar as mãos, somos todos irmãos vivendo essa experiência incrível nesse planetinha azul tão lindo. O livro ainda fala de mais 4 feridas... quem sabe você não pode ter uma delas e isso estar te causando determinados bloqueios?


Beijo no coração! Fiquem com Deus! E vamos pra cima 2019! Rumo à minha melhor versão! Sempre!



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